O ano de 2008 começa e mostra-se como tempo propício a realização de muitos sonhos. A começar temos que continuar o esforço por popularizar a arquitetura como um bem a todos os cidadãos. Isto agora conta com muitos fatores importantes como o maior interesse por parte dos bancos em promover financeamentos para a construção civil e também as eleições municipais 2008, onde haverá a chance de observarmos renovação de ações políticas nesta área. Pelo menos estaremos propondo idéias e dispostos a trabalhar em favor de melhorias arquitetônicas, urbanas, paisagísticas, dentre outras.
Considero também importante o início do processo para a reabertura do Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas no RN, além do movimento de fortalecimento do IAB(Instituto de Arquitetos do Brasil). Apesar de muitas vezes os arquitetos e urbanistas desenvolverem-se de forma autônoma, não podemos nos enganar achando que isso faz com que devamos seguir a idéia do “salve-se quem puder”, pois tal situação apenas gerou o que observamos hoje: um mercado onde há demanda por projetos, mas não há atendimento pleno a ela e sem falar na imensa desigualdade salarial, onde poucos são os que alcançaram estabilidade financeira pelo fato do “gargalo” do atendimento a pequenos nichos do mercado.
Sobre a demanda por projetos, como sempre, falo não apenas das famílias ricas ou de classe média alta, mas dos grupos de baixa renda e mesmo daqueles que mesmo se enquadrando no grupo de classe média, mas que apesar disso, optam por construir sem contar com o apoio de arquitetos e engenheiros.
Sendo assim, observando agora esta busca por fortalecer a classe da arquitetura, a partir da união entre seus integrantes e a busca por maior conscientização dos cidadãos, ricos e pobres, quanto a importância dos arquitetos e urbanistas para o bem das cidades e meio ambiente, creio que 2008 poderá ser sim um ano bem proveitoso.
André Souza.