quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Criação da sede da Brazil Homes



Trabalho que desenvolvi junto com Carolina Melo e que consiste na criação da sede da imobiliária Brazil Homes. Ela ocupa uma loja do shopping Seaway, a qual se divide em dois pavimentos. No primeiro há uma área de espera e outra de atendimento.

Além disso, há pequenos suportes de vidro onde folhetos de divulgação de empreendimentos são colocados. Outro espaço de divulgação são as paredes junto a área de atendimento. Lá são postos cartazes com propagandas diversas.

No pavimento superior estão os espaços de reuniões e as mesas da administração. Estas são feitas de MDF revestido com laminado freijó e tampo de vidro. Algumas cortinas foram instaladas para amenizar a ação do sol e garantir maior privacidade aos que lá trabalham.

Um elemento interessante do trabalho é a iluminação posta sob as mesas e prateleiras de vidro, que gera belos efeitos e chama a atenção dos usuários por seu caráter inusitado.



Projeto de reforma residencial

Eu, André Souza, em parceria com Carolina Melo, entregamos há pouco um projeto de reforma residencial. Os clientes solicitaram a instalação de banheiros nos quartos, tornando-os suítes e também maiores cuidados relativos à segurança, haja visto que a habitação já havia sido assaltada no passado. Fora esses pedidos, eles deram a nós liberdade para criarmos o que achássemos mais conveniente.
Desta forma, optamos por tomar partido de linhas retas em toda a casa, construindo volumes mais sólidos e estáveis. Isto pode ser percebido desde o muro frontal, com o pórtico vermelho que delineia a garagem.


Outro fator de destaque nesta residência são as pérgolas, que são usadas tanto para amenizar a radiação solar direta como para impedir a entrada de pessoas estranhas. Além disso, nas áreas de circulação elas foram instaladas junto com cobogós, formando um conjunto diferente e bonito.
Para contrabalancear a predominância de formas planas e também para trazer conforto térmico e beleza à moradia, em vários pontos jardins foram plantados. Com a inclusão de árvores para o sombreamento dos ambientes.

Um 2008 proveitoso

O ano de 2008 começa e mostra-se como tempo propício a realização de muitos sonhos. A começar temos que continuar o esforço por popularizar a arquitetura como um bem a todos os cidadãos. Isto agora conta com muitos fatores importantes como o maior interesse por parte dos bancos em promover financeamentos para a construção civil e também as eleições municipais 2008, onde haverá a chance de observarmos renovação de ações políticas nesta área. Pelo menos estaremos propondo idéias e dispostos a trabalhar em favor de melhorias arquitetônicas, urbanas, paisagísticas, dentre outras.

Considero também importante o início do processo para a reabertura do Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas no RN, além do movimento de fortalecimento do IAB(Instituto de Arquitetos do Brasil). Apesar de muitas vezes os arquitetos e urbanistas desenvolverem-se de forma autônoma, não podemos nos enganar achando que isso faz com que devamos seguir a idéia do “salve-se quem puder”, pois tal situação apenas gerou o que observamos hoje: um mercado onde há demanda por projetos, mas não há atendimento pleno a ela e sem falar na imensa desigualdade salarial, onde poucos são os que alcançaram estabilidade financeira pelo fato do “gargalo” do atendimento a pequenos nichos do mercado.

Sobre a demanda por projetos, como sempre, falo não apenas das famílias ricas ou de classe média alta, mas dos grupos de baixa renda e mesmo daqueles que mesmo se enquadrando no grupo de classe média, mas que apesar disso, optam por construir sem contar com o apoio de arquitetos e engenheiros.

Sendo assim, observando agora esta busca por fortalecer a classe da arquitetura, a partir da união entre seus integrantes e a busca por maior conscientização dos cidadãos, ricos e pobres, quanto a importância dos arquitetos e urbanistas para o bem das cidades e meio ambiente, creio que 2008 poderá ser sim um ano bem proveitoso.

André Souza.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

2 anos de Istmo Arquitetura

No dia 18 de agosto de 2007 o escritório Istmo Arquitetura estará completando 2 anos de existência. Ele foi criado para oferecer à sociedade a viabilidade de duas idéias:

1) Criatividade é ilimitada;

2) Boa Arquitetura também se faz mesmo com poucos recursos financeiros.



Sobre o primeiro ponto posso dizer, baseado no estudo da história das civilizações, que o que o homem foi capaz de fazer desde que saiu das cavernas é simplesmente espetacular. A cada instante, suas limitações vão sendo superadas e maravilhas vêm à tona.



Sendo assim, não vejo porque pormos fim a esta tão bela tradição humana: INOVAÇÃO. Chega de inibições, o ser humano, centelha divina, é muito mais capaz, sempre.



Sendo a Arquitetura a arte de ordenar espaços, é possível fazer com que as pessoas disponham de ambientes confortáveis a baixo custo de construção e manutenção.



Nosso escritório é um exemplar vivo disso, já que concilia em si a economia financeira para que fosse feito e mantido, e também apresenta elementos incomuns para este tipo de uso.



Estando diante dele, a fachada chama a atenção por sua altura, cores, diversidade de planos ortogonais, matemáticos, cartesianos. Ao abrir a porta, deparamo-nos com uma surpresa, pois esperamos dar de cara com uma sala, naquele esquema ar-condicionado, cadeiras, mesas, papéis, etc; mas o que vemos é um jardim composto em grande parte por plantas tropicais e constantemente sombreado, sendo desta forma gerador de bem-estar térmico, visual e até olfativo, já que certas plantas exalam odor agradabilíssimo.



Depois do jardim, uma pequena varanda, aconchegante, reservada para a contemplação, leituras, um bom violão e a conversa afável com os amigos, às vezes regadas a deliciosas bebidas.

Ao entrar na sala de trabalho propriamente dita, nos deparamos com uma extrema simplicidade. Nada de luxo, nada de ostentação; no entanto todos sentem-se à vontade, posto que tal condição do espaço nos convida a depormos as armaduras e máscaras sociais para sermos simplesmente nós mesmos.



Apenas 2 anos e já tantas oportunidades e aprendizados. Sigo adiante grato pelas colaborações que recebo e com imensa boa disposição para cumprir a missão de transformar sonhos em realidade.

André Souza.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Em favor da criatividade

“Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu moverei o mundo

Arquimedes


Que me compreendam aqueles que seguem todos os parâmetros, paradigmas e convenções; acreditem, trago-os todos no âmago do meu coração e os respeitarei para sempre, mas por favor, que haja mais espaço para que idéias novas possam surgir.


Cada ser humano trás em si um verdadeiro universo e pode sem sombra de dúvida dar uma excelente contribuição ao mundo em que vivemos.


Se no campo tecnológico, mal temos tempo de usufruir determinada obra, nas artes, e talvez principalmente na arquitetura, andamos muitas vezes atados aos espaços configurados de acordo com o que nosso inconsciente registra como aprazível, em função das boas reminiscências vividas pelo indivíduo e mesmo pela sociedade.


Isto que estou falando é para os espaços o mesmo que se sente ao ouvir uma música ou sentir um perfume que poderão nos ligar a determinada situação, boa ou má, vivenciada anteriormente. Certos terapeutas chamam estas circunstâncias de ANCORAGEM.


Sem desconsiderar tal fator, muito forte por sinal, ao mesmo tempo observo que o ser humano em sua condição de criatura que optou por experiências e aprendizados diversos, impõe-se um limite ao construir para si apenas espaços que os remetam às boas experiências passadas.


É por esta imposição limitante que observo a massiva construção dos chamados espaços rústicos, cheios de tijolos e telhas cerâmicas à mostra, rebocos não aplainados e madeiras cortadas irregularmente; sem me referir aos casos dos retornos aos períodos clássicos e etc.


O que proponho aqui não é o abandono destes usos, mas que pelo menos, quando o desapego for ação difícil, tais materiais possam ser usados de forma diferente. Daí resultaria um bom exercício criativo, pois com os mesmos materiais à disposição, o arquiteto poderia oferecer ao mundo novos espaços e enriquecê-lo desta forma graças à diversidade de possibilidades apresentadas.


Foi por esse motivo que citei o pensamento clássico de Arquimedes, o qual pode muito bem ser visto como uma afirmação de que mesmo com pouco, muito podemos fazer, posto que é ilimitada nossa capacidade criativa e diante de tão imenso potencial, enxergo como desperdício o girar em demasia em torno do que foi já feito.


André Souza


"As oportunidades do homem são limitadas só pela sua imaginação. Mas poucos têm imaginação; por isso há dez mil violinistas para um compositor."

Charles Kattering







terça-feira, 29 de maio de 2007

Casa W

Edificação composta por 2 quartos, 1 suíte, garagem, banheiro, varanda, cozinha, despensa, sala de jantar, sala de estar e sala de estudo. Feita com alvenaria de tijolos, estrutura de concreto armado e cobertura de telhas cerâmicas. Os quartos estão protegidos da radiação solar direta por anteparos horizontais postos sobre as janelas.


Para garantir a beleza da residência, a opção foi se valer de um trabalho basicamente mural, onde os frisos em baixo relevo conformariam nas fachadas um desenho dividido em partes ora iguais, ora escalonadas.

Casa S

Residência que tem em si garagem, varanda, sala de estar, sala de jantar, lavabo, cozinha, área de serviço com banheiro, quarto, suíte, sala de estudo e banheiro. São dois pavimentos feitos com alvenaria de tijolos, estrutura de concreto armado e cobertura de telhas de fibrocimento. Os quartos estão protegidos da radiação solar direta por anteparos horizontais postos sobre as janelas, os quais conferem à residência aspecto peculiar.













Planta baixa(térreo)







Planta baixa(1º pavimento)